sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Será que está certo?



Retirei essas informações da internet.

Tercerização da educação dos filhos
Hoje em dia a educação dos filhos é um assunto que desperta muito interesse, o que é muito positivo. Os pais estão tentando melhorar suas relações com as crianças e estão seguindo mais as dicas de profissionais que estudam e lidam com o universo infantil. Ótimo! Devem continuar assim!
Devemos lembrar que os avós NÃO são responsáveis pela criação dos filhos dos seus filhos.
Nessa história, há dois lados: o dos avós que acham que os filhos não estão preparados para criar os seus próprios filhos e aí eles tentam “poupá-los do trabalho árduo” e da responsabilidade de criar as crianças e também o lado dos filhos, que sem experiência e maturidade para se assumirem como pais acabam delegando essa função para os avós.

No primeiro caso, percebe-se que há uma infantilização dos pais, como se os avós não reconhecessem neles o amadurecimento que, ao menos teoricamente, deveriam ter atingido. “Percebe-se, ainda, que há uma vontade dos avós em serem ‘pais’ novamente, com o propósito muitas vezes inconsciente de terem uma nova chance de ‘não errar’ ou corrigir algum erro que imaginam ter cometido ao criarem os próprios filhos; ou para ‘evitar’ que os filhos criem os seus netos de uma forma que não consideram correta; ou ainda numa tentativa de resgatarem em si mesmos a fase de juventude na época em que eram pais”.

Já no segundo caso a psicóloga disse que se demonstra a falta de experiência e maturidade dos pais que, embora adultos o suficiente para decidirem procriar, não se sentem em condições, sejam físicas, emocionais, financeiras, temporais ou ambientais, de criarem os próprios filhos. “Há momentos em que se pode entrar em consenso e a ajuda mútua é bem-vinda. Mas não se pode obrigar os avós – nem mesmo quando eles insistem nisso! – a ficarem com os filhos do casal, pois os avós não têm mais a mesma energia que tinham na época em que procriaram”.

Observa-se que a idade, quanto mais avançada (mesmo que com grande qualidade de vida, como se tem hoje em dia), mais exige dos indivíduos. Além disso, é bom ressaltar que os avós, nessa fase da vida, precisam tomar conta de si mesmos, cuidar mais da saúde, se libertar das obrigações e passar a dar mais espaço ao lazer (que antes não era possível). Certa psicóloga disse que essa fase da vida deve ser de liberdade, o que não pode ser confundido com o sedentarismo. “Em nome de ‘não se tornar sedentário, muitas vezes os avós se impõem a tarefa de tomar conta dos netos, da casa dos filhos, dos filhos. E, se algo sai errado, o sofrimento emocional dos avós é imensamente maior, podendo ter sérias consequências emocionais, muitas vezes irremediáveis”, alertou.
Consequências
Essa psicóloga ressalta que essas consequências não atingem apenas os avós. Filhos e netos também acabam penalizados: os filhos, por perderem, de certo modo, a ascendência sobre seus próprios filhos (os netos); e os netos, por se apegarem demasiadamente aos avós, substituindo o afeto deles pelo dos pais, o que faz com que admirem e respeitem muito mais os avós e enfraqueçam os vínculos afetivos e de respeito aos pais.

Então, gente, o ideal é manter o relacionamento entre avós, pais e filhos no lugar certo. “Pais cuidam de seus filhos do mesmo modo que foram cuidados por seus pais! Os netos visitam os avós, estabelecendo com eles vínculos de amor, admiração e respeito, sem que isso signifique que são responsabilidade dos avós. Pais criam seus filhos, assumindo a responsabilidade à qual se destinaram ao decidirem ter filhos. E, eventualmente, quando for necessário, os pais recorrem à ajuda dos seus pais, reconhecendo o favor e agradecendo com compreensão, respeito e afeto”.

Excelente 6ª feira e um fds abençoado p/ todos!
Beijos!

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